quinta-feira, 18 de dezembro de 2008



Lugar Incomun




Parafraseando um programa de Didi Wagner no canal multishow, estou de férias num lugar que também nao deixa de ser incomun: Rio de Janeiro. Incomun porque aqui tudo é unico, a brasilidade, a comida, o jeito carioca, turistas pra todos os lados, a paquera....humm...e isso a todo momento.



Num Rio chuvoso em que a cidade transpira turismo o que nao está me faltando são opções. Teatro pra todo lado, bares badalados, boates, museus...mas mesmo assim resolvi pegar um café e dar uma parada pra escrever enquanto presencio uma bela espécime bronzeada chegando aqui no recinto....opssss....peraí que me desconcentrei - pausa para um gole de café enquanto dou um sorrisinho de leve traduzindo o velho e bom"oi, tudo bom?".


Enfim, entre vai e vem de olhares, vou ficar aqui nesta tarefa de esboçar minhas experiências como turista na cidade. Mas, recentemente, um grande amigo me proporcionou uma breve análise do porquê da dificuldade de se conseguir um relacionamento por aqui. É dificil chegar a um consenso, mas existiu um ponto em que martelou minha cabeça e que agora veio fulminando para se trasnformar em escrita: Os relacionamentos numa cidade turística como o Rio são realmente menos duradouros que nas demais? Indo, um pouco mais adiante: Eu, como turista sou diretamente causador desse mal estar nos cariocas?

Acho que nem tanto, certo? Qualquer cidade mesmo as menos turísticas vivem problemas como esses. Na verdade é de até se considerar a influência da "carne nova no pedaço" aos nativos, mas não como fator determinante.

Pois é, por falar em nativos, acho que vou aproveitar que o café acabou, a chuva deu uma trégua e me preparar para mais tarde e cair numa baladinha, com nativos ou não, diga-se de passagem, porque o importante é curtir este lugar nada comum com um sorrisinho bem esperto e muita mas muita novidade no ar....


Brasilia, uma hora eu volto....

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Dezembro Pop

É tanta novidade chegando este mês que fiquei meio indeciso sobre o que falaria primeiro. A verdade foi que esperei passar um pouco da euforia de lançamentos de cds que tem esquentado o início de dezembro, para nao priorizar um ou outro.


A primeira delas foi o "Day & Age" do The Killers que chegou demasiadamente pop e que já está no topo dos cds mais vendidos na Europa. Um outro que chegou oficialmente ontem e que está me dando nos nervos devido a enorme quantidade de anúncios, documentários e afins que passa na tv é o "Circus" de Britney Spears.


Além desses, o mês ainda traz a chegada de novo EP (extended play) do Coldplay, Prospekt's
March (ótimo), um especial de cd/dvd do Paramore e, o não tão pop, mas rap, Kanye West com o seu 808's and Heartbreak. Realmente é bastante coisa boa já nas lojas (e na internet!). Mas quero só falar um pouco de "Day and Age" e "Circus". Os dois trazendo batidas pops, acertam em cheio e garantem sucesso imediato. Mas achei o primeiro muito distante do que eles se propuseram a fazer logo no início de sua carreira, um rock alternativo, e isso me fez sentir saudade daquele som "When you were young". Infelizmente nenhuma musica de Day & Age chega perto dessa obra prima. Ou seja, não aparecerá nada de tão revelador, mas um prato cheio para remixes.

Já a superperseguida pelos "paps" trouxe material de sobra pra ser falada por milhares de anos mais. Circus é um desabafo dela depois desse período em que, como ela mesmo disse no documentário Britney for the Record, a fez conhecer o inferno. O documentário mostrou uma britney mais madura e que está se conhecendo cada vez mais, daí, como resultado, surgiu esse novo cd.

Tão mais interessante que isso tudo é ouvir e perceber que todos esses trabalhos aí disponíveis para compra (ou free download) é reflexo de uma socidade cada vez mais voltada ao consumo pop e está mais que evidente que essa tendência deve sim perdurar nos próximos anos como prato principal.