quinta-feira, 20 de novembro de 2008


um francês chamado Baby Love





Faz um bom tempo que deixei de escrever sobre cinema, mesmo já tendo sido publicado alguns de meus textos em sites especializados, decidi dar uma parada. Foi aí que me concentrei em outros assuntos. Mas cinema sempre foi minha paixao, tanto, que cheguei a me inscrever em cursos de roteiro e direção. E foi um acontecimento! Mas nem tudo foi flores, senti uma dificuldade enorme em escrever roteiros. Acho que me falta um pouco mais de determinação quanto a isso.

Pois bem, depois dessa introdução, nada mais que justificável voltar a escrever sobre cinema. Ver um excelente filme e se empolgar com ele, fica tudo mais fácil, as palavras fluem e a narrativa fica empolgante, pelo menos esse é meu interesse. hehe Fui acompanhado de duas mulheres fantásticas para ver uma comédia francesa que eu jurava que seria drama de nome "baby love" ou "Comme les autres", em seu título original. Chegou na cidade e desembarcou no cinema da Academia de Tênis, mas sem muito burburinho.

A história fala de Emmanuel e Philippe, lidando com a necessidade de um deles em ser pai, neste caso, Emmanuel. Daí em diante ele decide se arriscar, termina com o namorado e vai atrás de uma barriga de aluguel, ou seria de, um acordo entre partes em que uma mão lava a outra? Pois é, porque em meio a isso tudo ele encontra, acidentalmente em uma batida de carro, Josefina, que está de forma ilegal em Paris. Mas o roteiro não pára por aí, o filme vai avançando e inserindo a vida de Josefina no ambiente de Emmanuel, o que vai permitindo ao espectador conhecer uma das almas femininas da película. Uma mulher que busca o sucesso profissional, que espera dar aos pais, alegrias e que se arriscou tanto que terminou apaixonada por Emmanuel. É também neste momento que ovaciono todo o filme porque foi na medida certa de nao criar um filme cheio de estereótipos e acabar contruindo uma família ou um relacionamento a três como forma de resolver o impasse gerado pelo envolvimento entre eles.

A parte cômica no filme fica à cargo dos diálogos francos e diretos quando se referem a sexualidade e, ainda, das situações em que colocam as diferenças sutis dos comportamentos heteros e homossexuais. É um filme com reviravoltas. O que eu tentei fazer aqui foi detalhar o que não estava escancarado na tela e não descrever sobre a história, porque acho até que assim perde a graça. De repente, quem for assistir pode ficar mais atento para esses detalhes que às vezes passam despercidos. Bem, prefiro pensar assim, se for para ajudar, leia também esta crítica mesmo depois de assistir ao filme. ok?
Baby love carrega um cinema despretencioso, sem necessidades de muitas análises ou discussões.

É um excelente filme para quem quer ver algo leve, romântico e que não nos deixa com cara de quem viu e não entendeu ou não gostou. Se estiver em dúvida ou sem direção em qual filme ver, acho que já não preciso mais falar mais nada, d ' accord?


segunda-feira, 17 de novembro de 2008


Brasilia Fashion Festival- BFF
Alto Verão 2009



Depois de assistir ao último grande evento de moda da cidade deu para perceber que ele está com fôlego para várias outras edições. Para quem o viu nascer há três anos, hoje o BFF está mais que consolidado no calendário como um dos principais eventos de moda porque apresenta novos estilistas e novas marcas criadas na cidade.

Mas nem tudo são flores, ver todo esse alvoroço de novos talentos com suas idéias mirabolantes nos deixam à mercê de estilo/design bem duvidosos. Foi isso que aconteceu nos desfiles que presenciei. As criações vão de um desparate tamanho que ao mesmo tempo em que uma peça nos enchia os olhos de entusiasmo, vinha outra que nos fazia abaixar a cabeça com tamanha decepção.

Mas acho que isso faz parte do show, afinal de contas, quem nunca errou? Faz parte do aprimoramento humano mesmo. E ter cara e coragem para criar em meio a tantas dificuldades merece muito mais que um incentivo qualquer, merece todos os aplausos possíveis. Agora o que não merece aplauso são eventos desorganizados, sem estrutura e qualquer ambientação. Mas não é o caso do BFF, Paula Santana acertou em cheio no local onde aconteceu o evento e, tirando pequenos detalhes (a falta de informações sobre os desfiles que aconteceriam ou a disponibilidade de telão para quem aguardava no lounge), o resto foi bem afinado.

Ah, outra coisa, eu não poderia deixar passar o comentário do casting das modelos. Garotas lindas mas sem atitude alguma na passarela, com poucas exceções, claro. A maioria, parecia que mal tiveram tempo de fazer um bom ensaio ou um curso de passarela. Desfile é um show, precisa sim de algo a mais das modelos. Mas não saber desfilar, realmente chega a ser um absurdo!

Enfim, a moda de Brasília está se acertando e quem participa dela, sejam aqueles que colocam a mão na massa ou até mesmo os que assitem de forma analítica e franca constitem uma porção fundamental para seu sucesso.



OBS: Destaco os desfiles de Uódafoca (abrasileirando "What the fuck"), La:cre e Efigênia Costa.


quinta-feira, 6 de novembro de 2008


A volta de Sasha Fierce



Não, você nao se confundiu vendo a foto acima com a linda Beoncé ou com a sua outra irmã famosa Solange Knowles. A moça da foto aqui de cima realmente é, em parte, ela. A outra parte chama-se Sasha Fierce. Beyoncé adota esse nome para revelar a moça tranlouca que ela é em seus videoclips, carreira, etc. Para muita gente essa outra personalidade nao é novidade. A novidade mesmo é seu novo cd que chega no próximo dia 18 um cd que vai dar o que falar, primeiro porque Sasha Fierce finalmente reaparece em um disco separadamente. Sim, Beyoncé deixou Sasha realmente em solo!

Sasha sempre apareceu em seu trabalho das formas mais loucas possíveis. Quem nao se lembra do videoclip Baby Boy em que ela aparece dançando e rolando na areia ? Sem falar em Naught Girl, Ring The Alarm, entre outros.
Seu novo cd chama-se I Am...Sasha Firece e já nasceu duplo duas vezes. Peraí que explico agora. Primeiro, ele é duplo porque Beyoncé separou um cd com baladinhas (a sempre Byonce) e o outro com o R&B de primeira (Sasha Fierce). Segundo, o cd mal está à venda e já aparece na versão Standard e Delux Edition. Ouvi a versão Standard e confesso que é um trabalho diferente mas tão bom quanto o cd anterior B-day.

A surpresa do cd Sasha fica para a faixa
Diva em que a cantora faz um mix de rap e, por quê não dizer, funk, e depois que eu vi os créditos da música, percebi que isso se deve ao produtor Shondrae "Mr. Bangladesh" Crawford o mesmo responsável pelo som de M.I.A (o bom funk/rap de paper planes). Já a versão Beyonocé a bela canção If i were a boy que já está quase em primeiro lugar na Billboard e 4º no Itunes, é uma balada que fica na cabeça por horas e com a sua interpretação então comove qualquer um! Além dela, a cantora ainda investiu em algo religioso, a faixa Ave Maria vai agradar em cheio aos fiés católicos. Ainda tem a linda Dissapear, Broken hearted girl, Halo...Isso tudo para os dias mais calminhos. :-) Já os dias mais agitados, incluindo Diva, tem Radio, Sweet Dreams, Video Phone, entre outros.

A verdade é que Beyoncé acertou em cheio e essa sua dupla com Sasha ficou bem mais que inusitada mas um par perfeito para traduzir todas as nuances que seu trabalho possui.


Assita ao excelente videoclip "If I were a boy", clicando aqui