sexta-feira, 27 de junho de 2008


musica: Ela beijou uma garota e virou hit!



A primeira pergunta que me veio foi: Quem é essa garota que beijou outra e já está tocando em quase todas as rádios pelo mundo? Seu nome é Katy Perry, californiana que completará 24 anos em outubro e apareceu nada timidamente e sem cd nas paradas em 2007 com a música “Ur so gay” (você é tão gay), musica dedicada ao ex-namorado que lhe deu um fora.

Katy é roqueira e está dentro do pacote de cantoras tipo Kate Nash e Lily Allen. Todas trazem letras debochadas com um estilo oitentista remanescente, eu diria. Então, se já temos esse tipo de som pra lá de explorado, o que a fez chegar a hit? A resposta para mim é simples: é uma novidade. E quem não gosta?

É uma novidade que traz batidas do jeito que não é muito americano, já que as outras (Lilly e Kate) são européias. O som de Katy diferencia-se por trazer além do rock o efeito cluber, que como dá pra notar pela capa do cd explora um visual colorido, remetendo uma idéia adolescente. Mas lhe garanto que o disco não é adolescente, aliás, não por completo. Ela leva a idéia de “garota q detona”, cheia de autenticidade.

Para quem disse que o ex-namorado parecia gay mesmo não gostando de pênis, Katy embalou outro sucesso com eu beijei uma garota e gostei! (I kissed a Girl) e pelo que eu ouvi do seu primeiro cd “One of The boys” ela possivelmente terá outra outras oportunidades para sucesso com estilo pop-rock, "Self Inflicted", "Waking up in Vegas" e a dançante "Hot Not Cold". O álbum também apresenta letras do lado mais vulnerável da cantora, como a linda "I’m Still Breathing”, "Lost" e "Thinking of You”.

Gostei muito do cd porque os sons, as letras, não são repetidas do início ao fim, pelo contrário, existem quebras de estilo que dá um gostinho a mais e uma grande curiosidade de descobrir quem é ssa garota que espero que tenha vindo pra ficar.

Assista aqui aos videoclips I kissed a girl e Ur so gay


segunda-feira, 23 de junho de 2008

SPFW: final de semana com sungas e Gisele


Em fase final a SPFW já mostrou muita coisa boa e diferente - para não falar estranha. Este ultimo final de semana, colocou na sexta-feira, garotas levitando, no sábado, um cara tomando banho pelado e, ontem à noite (domingo), a maior top brasileira de todos os tempos, Gilsele, entrando apenas três vezes na passarela pela Colcci.

Sábado, Amir Slama, da Rosa Chá, pela primeira vez fez um desfile de roupa de praia masculina. Mas o que poderia ser novidade, causou apenas alvoroço. Pra começar, colocaram um peladão tomando banho para abrir o desfile, e não satisfeito, colocou saradões vestindo microshorts, reflexo das idéias da moda européia, principalmente Gucci. Nada de novo. Mas como um bom brasileiro que sou e desacostumado com tamanha ousadia, vou logo avisando que ainda não me sinto confortável com esse tipo de sunga.

Domingo, grande retorno de La Bundchen às passarelas brasileiras. Ela é fantastica mesmo, acompanhei ao vivo o backstage e a triunfante entrada e saída e confirmo: ela detona! Ops, tenho que falar da Colcci, ne? heheh. Trouxe muito azul claro, amarelo e branco. Nada de tão empolgante.

Para quem não viu, seguem algumas fotos dos desfile da Rosa Chá e Gisele pela Colcci.









sexta-feira, 20 de junho de 2008

FOTO DO DIA


Uma foto fala muita coisa, e essa aí do desfile da Cavalera é pura arte no SPFW.






quinta-feira, 19 de junho de 2008

Surpresa no São Paulo Fashion Week: nova Osklen?


Como eu havia falado nos posts anteriores, estou acompanhando as semanas de moda Rio e SPFW (São Paulo Fashion Week) verão 2009. O que estava faltando mesmo para publicar era algo que realmente merecesse atenção. E ontem, no segundo dia de desfiles, finalmente surgiu! O nome do culpado por isto é Oscar Metsavaht, estilista e proprietário da marca carioca Osklen. Ele inovou e surpreendeu realmente! A marca é famosa por utilizar cores claras e levantava a bandeira surfista. Pois é, agora a osklen partiu para um verão 2009 com tons escuros, nada de bermudas para nós homens, mas capuz e primou por um estilo mais requintado que aquela velha e pura idéia praiana que a marca carrega por anos. O resultado? Tire suas próprias conclusões pelas fotos abaixo. Ah, para os desavisados, em Brasilia, a Osklen pode ser encontrada apenas no Parkshopping.







































































vida urbana


Alguém já parou para perceber que só “vemos” as pessoas quando elas começam a fazer parte da nossa rotina? Fui longe agora?!! Peraí que não tô bêbado. É o seguinte, quando saímos de casa, colocou o pé na rua, vemos gente, carros passando e isso se estende ao supermercado, metrô, ponto de ônibus, shopping, enfim, qualquer lugar, só pessoas desconhecidas.

Quem vive nas cidades (em especial os grandes centros urbanos) já pode ter uma idéia onde quero chegar, porque nas cidades é onde se tem várias opções para interagirmos. Mas quem disse que isso é fácil? Vida urbana não é fácil, é correria, é falta de tempo, são longas distâncias para percorrer, é trânsito caótico... Mas mesmo com isso tudo, ainda levanto alto a bandeira de que me considero um cara bem urbano. O movimento, a cultura urbana que a cidade produz, a rapidez, o corre-corre, ah, e claro, os diferentes tipos pessoas que esbarramos diariamente, isso me empolga.

Então, mas quando me refiro à pessoas, me sinto às vezes imóvel, parece que vejo, mas não as vejo! caramba, definitivamente, tô bêbado hoje! Então vamos lá, tentando conseguir sobriedade....Vou ao supermercado, o q vejo? pessoas! Desconhecidas. Vou ao metrô, o que vejo? mais pessoas e, desconhecidas! Vou à academia e aí....pronto, agora só pessoas que não são mais desconhecidas, porque tenho o hábito de malhar no mesmo período de sempre, então as pessoas que logo no inicio eu desconhecia (mal cumprimentava) já fazem parte da minha rotina diária e agora sou bastante amigável com elas.

Sim, eu sou um monstro com pessoas que não conheço! Descobri escrevendo esta postagem. Nessa minha vida urbana eu vivo sim só falando com pessoas que praticamente às vejo diariamente. Pessoas desconhecidas pelas ruas acabam se transformando em postes. Ops, “pera lá”, e na hora que passa uma beldade na minha frente? Daí é parar pra ver! Então o que tenho notado é que a vida urbana gera em mim (ou em nós) uma crosta que nos transforma em insensíveis com os outros? Ou seria também uma forma de auto-defesa, já que não se sabe o que pode acontecer caso sejamos tão solícitos? Vemos os outros e não exatamente os vemos, então, as pessoas acabam se tornando só mais um objeto na paisagem da cidade.

O ruim disso é que essa prática aí evita que utilizemos um trunfo das cidades que é nos proporcionar uma diversidade incrível de pessoas para conhecermos, trocarmos experiências e, tenho percebido que não é difícil quando se está aberto a isso. Por exemplo, Letícia tem 24 anos, gosta de ir a livrarias, correr no parque da cidade, adora ir ao cinema, costuma ir aos restaurantes e bares do momento. Se Letícia estivesse solteira, olha só a quantidade de opções que ela teria para conhecer pessoas e quem sabe, o amor da vida dela! Não entendeu? Ok, eu explico. Mais do que tudo acredito que aproximamos pessoas pela similaridade que somos. Letícia teria chances mínimas de se envolver com alguém que não participasse desse meio. Pois é, só as cidades oferecem essa variedade de opções.

É daí que percebo a necessidade de exercitar a maneira de como vemos os outros: se só como uma imagem na paisagem urbana que poderia dar um prêmio a algum fotógrafo ou de vê-los como pessoas com histórias, experiências e muita vida! humm...acho que já tenho a minha resposta!


terça-feira, 17 de junho de 2008


moda: Camisetas


Sim, sou eu aí na foto! Sou fanático por camisetas com mensagens e eu sei que não sou o único nesse mundão a fora. Volta e meia as semanas de moda brasileiras (Rio e SPFW) trazem novidades sobre o assunto, e como estou acompanhando esses eventos, resolvi postar algo.

Pelo que eu saiba as camisetas sempre foram um meio de expressão de idéias e com o passar do tempo elas ficaram ainda melhores. E não por menos a indústria da moda tem abraçado e muito a idéia promovendo campanhas de conscientização à sociedade se utilizando delas.

As idéias são tantas que eu lembro que no ano passado foi produzida na Itália uma t-shirt que possuía uma palavra em código e um número de identificação no qual ajudava aos tímidos a paquerar se utilizando o celular. Assim, quem quisesse poderia mandar uma mensagem ao dono da camiseta por meio do celular se utilizando da mensagem nela escrita.

Tão bom quanto utilizar uma camiseta que seja utilitária, só mesmo a frase que ela carrega. As minhas aí da foto uma levanta a bandeira do Protocolo de Kyoto, a outra, mais sacana, dá um aviso bem direto e quebra qualquer gelo (Mensagem: Doador de Orgasmo : Se você tem de sobra, sinta-se à vontade para doar). :-) O melhor é encontrar camisetas que traduzem nosso espírito de vida, nosso bom humor, como eu já sou cliente de algumas empresas aqui em Brasília e algumas pela internet que vendem por um preço bem acessível, resolvi fazer uma lista,dá só uma checada:

Hering Store – Em qualquer shopping da cidade (Brasília) dá pra encontrar altas camisetas legais com mensagens bem espontâneas. As frases das camisetas estão em inglês, tipo: “there’s a brain behind my beauty (Existe inteligência por trás da minha beleza), “It’s not you, It’s me” (“Não é você, sou eu” – frase muito falada em fins de relacionamento) Site: http://www.hering.com.br

Cavalera – Fui a loja da Cavalera em São Paulo e fiquei bastante empolgado. E melhor era outlet! Onde dá pra se comprar por um preço bem bacana. Sempre presente nas semanas de moda A Cavalera é ponto de partida para aqueles dias em que se quer encontrar uma camiseta com uma mensagem pra lá de interessante. Em Brasília, esta marca pode ser encontrada apenas em lojas multimarcas.Site: http://www.cavalera.com.br

Kingdom Comics (Conic) – Loja especializada em quadrinhos e onde se pode encontrar também camisetas divertidas daquela revista em quadrinhos que você é fã. http://kingdomcomics.wordpress.com/

OBS: Existem outras lojas do Conic (Brasília) que vendem ótimas camisetas, vale a pena dar uma checada lá.

Rumplo – Site que funciona da seguinte forma: criou uma camiseta? Então disponibilize no site e, se for aceita, pode ser vendida por R$ 30 (sem frete) Lá se encontram criações de artitas de todo o mundo. http://rumplo.com


Kamisetas – Site que vende camisetas personalizadas. Tem várias estampas lá, tipo: “Tudo isso pode ser seu”, “Iphod”, “Peidei mas não fui eu”... e por aí vai. Site: http://www.kmisetas.com.br

T-shirts – Para aqueles que querem e podem gastar mais (custa em média 20 dólares não incluído o valor do frete internacional) tem o site http://www.t-shirts.com especializado em t-shirts com mensagens em inglês.

E aí, animou em sair correndo atrás da sua nova t-shirt?

quinta-feira, 12 de junho de 2008


musica: o cd mais transcendental de ColdPlay


Se alguém entrou aqui hoje procurando um texto especial para o dia dos namorados, é bom não se empolgar tanto! Hehehe. Esse texto só vai chegar amanhã, ok?

O motivo disso tudo: ouvi ontem, cuidadosamente, o novo cd do ColdPlay de nome Viva la Vida or Death and All His Friends. Alguns jornais e revistas especializados já publicaram críticas nada favoráveis ao cd. Mas quem se importa quando se tem um blog mais antenado do que eles?! J

Coldplay foi uma verdadeira revelação quando lançou seu primeiro e fantástico cd chamado Parachutes. As músicas Yellow e Trouble foram hits por anos com um som melancólico e depressivo. Bem, se isso lembrou outra banda inglesa, o Radiohead, já sabe o que estou falando. Mas Coldplay tinha algo a mais, seria as batidas do rock mais marcantes? Ou seriam suas letras muito introspectivas?

Uma coisa ou outra essa banda gerou outro filho, o cd de 2002, A Rush of blood to the Head. Os singles In my place, the Scientist e Clocks, fizeram muito sucesso até 2004 (ainda continua fazendo, só pra deixar registrado!) quando apareceu o X&Y. Daí em diante o som mudou bastante, saiu aquele som roqueiro e ficou o alternativo pop. Qual desses é o melhor? Para mim, teria que ser a junção dos dois, mas o Coldplay está se debandando para outro lado, como se pode ser verificado.

Viva la Vida or Death and All His Friends que estará nas lojas no dia 17 de junho tem sons voltados ao estilo U2, uma identidade mais “Reino Unido”, é só ouvir Lost! e Viva La vida. Já a ótima Cemeteries of London e Strawberry Swing me lembrou em muito o som do Radiohead.

Infelizmente, comparações foram inevitáveis porque o Coldplay se distanciou muito de sua proposta original e tem ido para uma linha quase transcendental. As músicas estão mais calmas, com exceção de Violet Hill (a mais roqueira do cd) e até sem letras! O cd não é ruim, pelo contrário, já tenho as minhas preferidas e garanto que dá uma ótima trilha sonora para uma boa sessão de relaxamento, uma caminhada ou até mesmo para estar em um ambiente para se curtir a dois.

Clique aqui para assistir ao novo videoclip Violet Hill

terça-feira, 10 de junho de 2008


Sou editável




Esses últimos dias eu estava lembrando da minha infância, não sou bom de datas, não sei exatamente qual poderia ser minha idade quando pensei nessa fase, tudo na minha cabeça vira um mix, então, pulando a parte da idade na minha infância... eu lembrei muito bem que fui educado com: não fale isso! Não diga aquilo! Olha a boca suja menino! Hahaha

Mas o mais engraçado disso tudo é que percebi que não é de hoje que tenho sido uma pessoa editável. Opssss...editável? pois é, isso mesmo! Editar algo é que nos permite fazer modificações, alterar e até mesmo não deixar ser publicado. Então, deixando minha meninice de lado (apesar de ter muito dela ainda), quando a gente cresce temos o domínio total do que pode ser editável e as regras de falar “isso” ou “aquilo” passa a ser construídas por nós mesmos.

Eu me vejo a todo o momento em situações editáveis, as minhas escolhas fazem toda a diferença nessa hora. Agora vou ser agora mais específico... Estive assistindo ao filme Sex and the City neste ultimo final de semana, em uma determinada parte, Miranda diz em alto e em bom som para alguém que está prestes a se casar que o casamento estraga tudo! A partir daí, o noivo, volta atrás e acaba não casando. Pior, Miranda só resolve contar o ocorrido à protagonista, Carrie, após longos cinco meses em que ela passa se sentindo culpada pelo ocorrido. A cena realmente é de destaque no filme. Duas amigas, conversando em um restaurante, ambas com problemas amorosos e com muita coisa editada (não dita), o que gerou, depois, a elas, uma separação por semanas!

Do filme à realidade, tenho aprendido que apesar da influência que tive na minha infância, tenho total e plena capacidade de tentar produzir boas escolhas, de tentar acertar nos momentos realmente necessários que devem ser editáveis (não ser grosseiro com as pessoas, por exemplo) e ser o mais fiel e sincero com as pessoas que me cercam. Mais do que tudo acredito também que sou um pouco do que leio, do que estudo, do que vejo, do que escuto, do que penso e do que digo.

Essa mistura toda chega a ser complicada porque às vezes sinto mais necessidade de me calar (que também é uma forma de edição) do que colocá-la em prática. Acho que isso acaba se tornando mais fácil porque achamos que estamos fazendo a coisa certa, estamos privando outra pessoa de sofrer, de ficar triste...essas coisas. Pior que isso, no entanto, é não ser sincero, esconder verdades que precisam ser ditas. Então a regra, para aqueles que acham necessário, é não ter regra. Tenho percebido, então, que estar sensível às pessoas que nos cercam é a melhor atitude que se possa ter e, por experiência própria, isso só tem me ajudado a construir relacionamentos verdadeiros.


sexta-feira, 6 de junho de 2008


Fashion Rio chegando...




Mês intenso quando o assunto é moda. Mas quem chega primeiro é o Fashion Rio de 07 a 13.06 e depois São Paulo Fashion Week 17 a 23.06.

Já acompanhei vários e é uma canseira só...mas como acaba sendo televisionado, nada melhor do que acompanhar, aqueles 10 minutinhos de cada desfile, de casa mesmo, melhor impossível!


Proxima semana entao, teremos novidades!


quarta-feira, 4 de junho de 2008

Prodígio?!



Esta é a famosa foto da cantora e atriz Miley Cyrus tirada em abril e que está dando o que falar. Com 15 anos de idade, ela já conquistou o showbizz mundial e recententemente foi clicada pela famosa Annie Leibovitz para a Revista Vanity Fair deste mês.

Em entrevista, após sairem as fotos, Miley afirmou estar envergonhada por ter sido explorado algo muito sensual.

"Participei de uma sessão fotográfica que se supunha ser 'artística', e agora, vendo as fotografias e lendo a reportagem, estou muito envergonhada". (afirmou Miley em comunicado feito no The New York Times e Revista People).

Agora, diga-me, esta foto não seria um prato cheio para mentes pedófilas? Outra: 15 anos não seria considerado ainda criança? Todo esse processo de erotização é ou não alimentada pela imprensa?


terça-feira, 3 de junho de 2008

vida express

- 1, 2 , 3, 4...

- acho que ainda falta mais uma série de 10, estou contando certo?!

- 5, 6, 7...são mais de 13h, será que vai dar tempo?!

- 9, 10! Ufa, acabei! a reunião vai começar sem mim mesmo.

- Outra serie...recomeçando 1, 2, 3...

Para quem não está entendendo nada. Isso aí foi eu fazendo minha série na academia hoje, aliás, não só hoje, como quase todos os dias é sempre assim. Nas minhas duas horas de almoço me desdobro pra chegar na academia, depois, tomar banho, almoçar e ficar pronto para a outra metade do dia.

Tenho certeza que essa minha rotina é compartilhada por muitos. Não digo apenas por se tratar de malhar em academia no horário do almoço do trabalho, porque esse nosso estilo de vida express é bem comum hoje em dia. Tanto é que conheço pessoas que aproveitam esse período para colocar a vida em dia, ir ao cabeleireiro, pagar contas, fazer as pazes com o namorado(a) e, ainda, dar aquela fugidinha mais íntima a dois...se é que me entendem!

Não para por aí, o modo de vida express gerou inclusive a produção de produtos industrializados de rápido e fácil preparo, além de, permitir usarmos nossa criatividade em mirabolantes receitas para melhorar a aparência naquele dia que a gente nem se reconhece mais em frente ao espelho. Daí, dá-lhe abacate, açúcar, mel... uma verdadeira salada no rosto, cabelo!

Acho que esse estilo de vida é proveitoso porque, pensando bem, dele conseguimos extrair mais do dia, mesmo com toda a correria, nos sentimos realizados em concluir algo. Indo um pouco mais longe, para mim, tem servido como terapia, porque saio do trabalho na metade do dia, com a cabeça cheia, seja dos problemas pendentes ou até mesmo por causa de uma discussão com um colega de trabalho e volto renovado, e eu diria, até com novas idéias.

Ah, e para aqueles que estão no comodismo total, com horas de sobra e ainda sem saber o que fazer, nem preciso lembrá-los que mesmo nessa via express, dá tempo de se fazer muita coisa, basta tentar, tente!


segunda-feira, 2 de junho de 2008


Be Happy!



Mariana tem 42 anos, casada, mãe de dois filhos, engenheira e se considera feliz. Mas nem sempre foi assim, Mariana passou mais da metade de sua vida ouvindo sua mãe dizer que ela não era bonita, não tinha o cabelo “bom” e que ela iria ter que correr muito contra a maré.

Que mãe, essa, não?! Apesar de Mariana ter recebido todas essas críticas dentro de casa, sua excelente auto-estima hoje faz parte de sua personalidade e, de longe, posso afirmar que não atingiu todo o resultado da personalidade. Ao contrário do que podem pensar, é uma senhora bonita, em forma, usa pouca maquiagem e de ótimo bom humor. Ah, e ela pelo visto, deu um jeito no cabelo ruim, porque não tem mais.

Conheci Mariana em meu local de trabalho há pouco mais de 1 ano quando ela pediu transferência para o setor onde trabalho por afinidade dos assuntos tratados por aqui. É uma mulher cheia de vida, inteligente e sua mesa é milimetricamente organizada.

Em uma conversa de cafezinho com colegas de trabalho contou-nos que ela passou boa parte de vida descontruíndo toda a imagem que as outras pessoas, neste caso, sua mãe, havia feito sobre ela e que hoje, contar esse tipo de experiência serve mais como um incentivo a outras pessoas de que ela venceu e a fez perceber o quanto é importante conhecer a si mesmo.

Nessa conversa me fiz uma pergunta: tenho sido apenas o reflexo das certezas do que as outras pessoas dizem a meu respeito ou o contrário? Quando alguém nos pergunta se nos achamos bonito, há sempre aquela resposta: “ah, sempre ouço os outros falarem que sim...então, quem vai discutir?!” A verdade é que necessitamos da aprovação de outras pessoas seja nos chamando de bonito, inteligente ou qualquer outra coisa, o problema é quando isto se torna o único fator para determinarmos quem realmente somos.

Em um bate papo num determinado programa a bela Beth Lago perguntou a outras mulheres, entre elas Maitê Proença e Monica Waldvogel: Você se acha bonita? As duas não foram muito diretas, desconversaram, até riram, e só no final concordaram que existiram alguma beleza nelas. Já Beth Lago foi categórica quando a pergunta se voltou: “Sou linda meu amor! Ouvir alguém para me dizer isso é só um reflexo de como me sinto.”

Beth disse pouco, mas disse o necessário para ficarmos atento também de que qualquer mudança que venha acontecer em nossas vidas deverá partir de nós mesmos. Se achar bonito ou não é questão de se auto-conhecer, não esperar pelos outros, aceitar as diferenças e lembrar que a junção de tudo isso é o que nos leva a uma vida feliz.

Be Happy!