segunda-feira, 31 de março de 2008

cinema: dobradinha brasileira em "Redbelt"


Um dia desses eu estava me perguntando por onde andava Rodrigo Santoro...e descobri: nas telas de cinema! Rodrigo e a linda Alice Braga aparecem em 13 de junho (e a data de previsão de estreia nos EUA é dia 25 dea bril) no filme de David Mamet "Redbelt". David é conhecido por seus bons roteiros como, Ronnin, Hannibal, o Assalto e de séries bastante famosas como The Unit.

Redbelt conta a história de um lutador de jiu-jitsu (Chiwetel Ejiofor, de Filhos da Esperaça) que é atraído pelo fascínio de Hollywood. Aparentemente o dois traillers vendem bem o filme, porque apesar de dar um pouco a idéia de karatê Kid versão ultimate, por ser um filme que contém artes marciais, contém um roteiro firmado nos bastidores do jiu-jitsu.

Rodrigo e Alice possuem personagens importantes para a trama. Os dois são irmãos do lutador. Embora Alice apareça mais tempo na película por ser a esposa do personagem principal (Ejiofor).

Pouco tempo ou não, mais uma vez, rostos brasileiros despontam no cenário de cinema internacional. Para quem ficou curisoso, é só clicar aqui na imagem acima e assistir aos traillers.


quinta-feira, 27 de março de 2008

Sim, "this is 4 real"!


Não estranhe a foto aí do lado, porque a linda Cameron Diaz decidiu agora mostrar que é um ser humano real! hehehe

Brincadeiras à parte, chegou à tv brasileira o programa Famosos no Mundo Real ou "4 real" como originalmente é chamado. Exibido pelo canal National Geografic Channel (NatGeo) a série mostra os famosos em contato com pessoas comuns e que são líderes em suas comunidades, especificamente nos países em desenvolvimento. Brasil, Peru, India, Venezuela e outros mais, estão na rota.

No primeiro episódio, Joaquim Phoenix foi direto para a Amazônia, conhecer líderes de uma tribo indígena. Outro famoso que visita nosso país é o Rapper Mos Def que apresentará, em futuro episódio na série, o trabalho desenvolvido por MV Bill na favela Cidade de Deus.

O interessante de tudo isso é colocar os famosos em contato com a vida real da população de países em desenvolvimento, algo talvez inimaginável para a Camaron Diaz, que toda sorridente, acreditava que estava muito adequada com uma bolsa de lona mesmo não sendo de alguma grife famosa. No entanto, nessa bolsa, tinha escrito um slogan maoísta que dizia: "sirva o povo"; algo extremamente ofensivo aos peruanos que nas décadas de 80 e 90 enfrentaram conflitos com os donos dessa frase, deixando mais 60 mil mortos. A linda atriz, depois, pediu desculpas ao Peru.

A série é exibida às 23h às quintas-feiras. Saiba mais sobre a série clicando aqui


sexta-feira, 14 de março de 2008

musica: "4 minutes" de Madonna já está na internet!



O novo cd de Madonna, chamado hard candy, sai dia 29 de abril e esta é a capa oficial do cd.

A revista RollingStones publicou uma análise de cinco faixas do novo cd, muito interessante, veja só:


“4 Minutes”, o primeiro single, começa com um quê de marchinha – em seguida, entra um riff de baixo. Uma batida pesada preenche a música e Madonna solta a voz, afirmando que “the road to heaven is paved with good intentions” (“a estrada para o céu está pavimentada com boas intenções”). Timberlake se reveza nos versos com a cantora, “mostrando um agudo a la Michael Jackson” – “we’ve only got 4 minutes to save the world” (“nós temos apenas 4 minutos para salvar o mundo”). O videoclipe está sendo finalizado, com direção do duo francês Jonas & François. Madonna e Justin interpretam dois superheróis, e Timbaland faz uma participação especial.

Em “Candy Store”, produzida por Pharrel, Madonna canta “come on in to my store, I got candy galore” (“entre em minha loja, tenho doces de sobra”). “Breaks e sintetizadores hipnóticos” pontuam a música. Pharrel canta em um pequeno trecho.

“Miles Away” narra a história de um relacionamento à distância, com batidas que lembram o álbum FutureSex/LoveSounds de Justin, muito admirado por Madonna segundo Danja. “Nós fizemos a música. Ele e Madonna fizeram letra e melodia juntos”, disse o produtor. “You always seem to have the biggest heart when we’re 6000 miles apart” (“você sempre parece ter o maior coração do mundo quando estamos a 9 mil quilômetros de distância), diz a letra.

Confessions parece ganhar uma continuação com a faixa “Give It to Me”. A música apresenta um mix de disco e house, enquanto ouve-se “when the lights go down and there’s no one left I can go on and on” (“quando as luzes se apagam e não sobrou ninguém, eu consego seguir sem parar”).

“Heartbeat” também é para as pistas, apresentando uma batida hip-hop e sintetizadores que lembram a década de 80. Madonna pergunta “can’t you see when I dance I feel free? / Which makes me feel like the only one the light shines on” (você não consegue ver que quando danço me sinto livre? / o que me faz sentir como se a luz brilhasse apenas sobre mim)


CLICK AQUI PARA OUVIR:
4 minutes


Eu ouvi e está aprovada! Muito bom! E você o que achou?


quinta-feira, 13 de março de 2008

internacional: o exercício da política de reciprocidade


Em uma manifestacão mais que sólidária, um deputado federal colocou, na ultima terça-feira, uma faixa por onde passam também vários outros deputados fazendo um protesto superbemhumorado sobre a política de reciprocidade feita pelo Brasil à Espanha.


Uma breve análise:

Na faculdade de relações internacionais aprendemos o uso de termos como balança de poder, globalização, ingerência, interdependência e reciprocidade. Devido ao que está ocorrendo nas relações Brasil-Espanha, nada mais importante trazer esse debate levando em consideração o uso desses termos (em especial, o da reciprocidade) dentro do cenário internacional. Países como Inglaterra, Estados Unidos, devolvem brasileirios todos os dias, e o Brasil o que faz? Para mim, essa política adotada pelo Brasil aos espanhóis requer cautela para também não trazer preocupações aos demais. Resta comentar que com essa aversão dos espanhois aos turistas brasileiros está trazendo agora conseqüencia nada agradável ao seu vizinho, a França. Como o ponto principal disso tudo tem sido a rota de prostitutas brasileiras para a Espanha, os agenciadores/traficantes, encontraram um meio de burlar o governo espanhol saindo em comboio de ônibus (isso mesmo, comboio!) de Paris para o território espanhol.

Mais uma vez, é importante lembrar a causa e não a conseqüencia de todo o processo. Para encontrar a solução o Brasil precisa de políticas públicas de impacto que combata tal tráfico, já denunciadas incessantemente pela Human Rights Watch, Women's Human Rigths e tantas outras mais agências da ONU. Além disso, a população, precisa de mudança de opinião sobre tal questão que, com certeza, não tem nada de agradavel, porque prostituição não é escolha é exploração.


terça-feira, 11 de março de 2008

música brasileira: Cibelle - a reinvenção da MPB


Elis Regina, Nara Leão, Maria Bethânia, Clara Nunes são a marca da música brasileira e tem aberto um leque de sonoridade para cantores no Brasil. Engana-se quem esbraveja dizendo que a Musica Popular Brasileira (MPB) anda capenca, pelo contrário, a MPB tem se transformado num verdadeiro canteiro de novidades, sendo hoje identificada como a era de “novas divas”.


É dentro dessa realidade que descobri novos nomes como Maria do Céu (que tem aparecido na seleta lista da revista billboard entre as melhores cantores do mundo), Mariana Aydar, Bebel Gilberto, Ana Cañas, Érica Machado, Ceumar e Cibelle. Esta última, fui apresentado à sua voz suave e doce, recentemente, e seu segundo e recente álbum de nome inusitado The Shine of Dried Eletric Leaves trazem uma combinação fantástica de sons acústicos (violão, piano, flauta e até berimbau) com sons eletrônicos. Escutar Cibelle é sentir a vontade de estar em casa com um copo de chocolate quente na mão enquanto a chuva bate na janela (mesmo que sozinho), é como ouvir uma boa historia, construindo todos os cenários possíveis que nossa mente possa construir. A primeira música, do cd, Green Grass, é linda, lembra um pouco uma mistura de Bebel Gilberto com Vanessa da Mata, mas todo o aparato musical construído pela cantora deixa a música ainda mais brasileira, algo que vai entrando pelo ouvido não como apenas um convite para ouvir o cd inteiro, mas criando uma necessidade!


Posso aqui falar por horas desse comovente álbum, detalhar faixa por faixa, mas não tem coisa melhor que incitar pessoas a descobrir coisas boas, então, percebi que deixar uma pontinha de curiosidade sobre todo esse cd é a melhor forma, para que quando alguém estiver essa obra prima nas mãos, sentir a mesma vontade que tive de compartilhar com todo mundo esse momento único da música brasileira, agora com cantoras como Cibelle que reinventam as composições a seu modo mantendo aberto o diálogo com o passado sem perder os dois pés no presente e os olhos no futuro.


Assista ao videoclipe - Green Grass clicando na imagem acima.


sexta-feira, 7 de março de 2008

moda: não seja feito de plástico!


O debate sobre mudanças climáticas tomou força ano passado, logo após serem divulgadas as pesquisas do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças climáticas - órgão da ONU – à respeito do aumento da temperatura do planeta. Daí em diante, graças ao IPCC, tivemos ano passado uma verdadeira enxurrada de movimentos que envolvem desenvolvimento sustentável e educação ambiental.

Um dos assuntos desses movimentos, tem sido o uso das sacolas de plástico (aquelas que usamos nos supermercados) que tem sido uma praga para o meio ambiente contemporâneo porque leva nada mais, nada menos que uns 500 anos pra se decompor. Ops, preciso explicar porque estou comentando sobre o assunto: hoje trabalho em órgão do Governo Federal em Brasília responsável pela gestão de políticas públicas sobre resíduos, então é bom deixar claro, que estou falando não apenas como blogueiro, mas como profissional da área.

Voltando ao assunto das sacolas plásticas...Existem, pelo que andou tramitando neste departamento onde trabalho, cerca de sete projetos de leis que fazem referência às embalagens plásticas, não quero entrar muito em detalhes, para não produzir um texto técnico, mas quero deixar claro que todos referem-se à políticas públicas para reduzir o uso, além de transmitir a preocupação de que as sacolas biodegradáveis podem induzir, inclusive, a despreocupação para a sociedade por se tratar de algo biodegradável. Contudo, continua a prejudicar o meio ambiente e, conseqüentemente a saúde pública.

A saída para resolver esse impasse estaria onde? Bem, trata-se de um verdadeiro nó de interesses, porque por atinge a indústria, os consumidores e, claro, o produto inicial que custa barato. Mas existe uma boa notícia: pesquisas da Fapesp estão produzindo uma forma de serem fabricada sacolas de fontes naturais como o milho e cana-de-açúcar. Além disso, temos que produzir meios para a educação ambiental, atitudes realmente que façam diferença, uma forma disso seria levando a sua própria sacola, de tecido - que fique claro! - ou se não tiver mesmo jeito, não reutilizar as sacolas.

Pois bem, vou me ater a primeira opção, lembrando que ano passado o mercado de moda lançou a campanha “I'm not a plastic Bag” (eu não sou de plástico) que rapidamente shoppings do Brasil inteiro aproveitaram “a deixa” para vender idéias de estilistas e produzir consumo sustentável. Acho muito bom tal empreendimento, agora, o que me preocupa mesmo é que o termo pode gerar uma idéia muito transitória, que passa como uma brisa. A moda como mudança periódica de estilo, esta me preocupa e não é de hoje, e para que não seja uma “moda”, o uso de sacolas de tecido, precisa ser mais do que a adesão de estilistas, mas uma conscientização da sociedade para que o seu uso não mude na próxima estação, mas algo que transmita inclusive, a capacidade intelectiva daquele que a utiliza, a idéia de alguém sensível capaz de perceber que, mesmo sendo tão pequeno diante de todo o processo capitalista de produção, estará fazendo mais que um boa ação ao meio ambiente, mas possibilitando um aprimoramento do pensamento humano.

Pensamento com sustentabilidade, isto sim, faz toda a diferença!


quarta-feira, 5 de março de 2008

TV: Big Brother Brasil 8: bem -vindo à realidade!

É a primeira vez que escrevo sobre o Big Brother Brasil (BBB), não pelo fato de não ter o que falar, pelo contrário, esse programa é um prato cheio pra qualquer blogueiro, e por que não dizer sociólogos, antropólogos e outros mais.

A crítica que mais é entoada por muitos por aí é a de que é produzida baixaria gratuita na luta pela audiência. O que não deixa de ser verdade, mas não é a única. Programas como BBB mostram de forma vil o que acontece em um relacionamento entre individuos completamente diferentes que possuem o objetivo de ganhar 1 milhão de reais e com um "Big Boss" (grande chefe) que aplica duras penas e/ou tarefas de deixar qualquer pessoa no limite seja ela emocional, racional ou físico.

É diante desse panorama que sinto grande necessidade de comentar sobre o episódio do "paredão" ocorrido nessa ultima terça-feira (04/06). Não vou aqui fazer correlações às outras sete edições anteriores, primeiro porque não acompanhei todas e, segundo, porque quando se trata de relacionamentos, tudo é muito distinto, cada caso tem sua particularidade, sua essência. Esta edição, a oitava, está mais que claro que a essência da qual me refiro é dificil ser reconhecida por muitas pessoas acostumados com roteiros de novelas, como disse o jornalista Pedro Bial em seu primoroso discurso sobre o andamento das situações dentro da casa:

Nesta edição do BBB, há uma dúvida central. Será que não há vilões dessa vez, ou será que são todos vilões? Só o sombra sabe o mal que se esconde atrás dos corações humanos. É cruel, é bem cruel, dizer verdades na cara de alguém... de qualquer um. E é também, cruel, muito cruel, isolar alguém, eleger alguém como um leproso dos tempos bíblicos. A gente não gosta de ver correr o sangue dos inocentes, mas quem é inocente? A dramaturgia, usa do reducionismo para tornar as histórias mais claras. Aí reduz um sujeito a vilão, o outro a mocinho, e assim a gente entende melhor as histórias. Só que nessa nova dramaturgia dos realitys shows, inventada e reinventada a cada dia, a propósito, por vocês, voces muitas vezes se auto-reduzem a esses clichês: mocinho, bandido, do bem, do mal. Não, não! Voces são muito mais complexos do que personagens. Vocês são indivíduos, com todas a complexidade que isso implica... Cheio de incoerências, de contradições, de buracos negros, de supernovas. Quem quiser ver, pode ver. Quem quiser olhar, é só dar uma espiadinha.

O jogo tem sido levado para a análise do ponto de vista da sinceridade. Quem está sendo fiel a sua personalidade e quem não está? Quem tem vestido uma carapuça de amigo de todos deixando de lado a moral e bons costumes?

Esta edição tem mostrado jogadores jovens, mimados (Thatiana), dissimulados (Talita), sem conteúdo (Marcos), sem ou pouca personalidade (Rafael), com poucas exceções para Jackeline (a primeira eliminada) e para o "quase" psiquiatra Marcelo. Sendo, esse último, o centro das atenções neste BBB. Marcelo tem se mostrado inteligente, astuto, que consegue ver o jogo com uma lupa, que consegue também ler cada um dos outros participantes, mas ao mesmo tempo tem sido egocêntrico, arrogante e tampouco humilde. Daí deriva todo um amor e ódio por esse jogador, e, pelo que já deu pra perceber, esta edição estaria fadada ao fracasso se nao aparecece no jogo alguem com conteúdo e algum conflito interior. Marcelo tem isso. Ele não consegue ser analisado, não consegue, na maioria das vezes, admitir seus erros, se conter e ter que parar para ouvir o outro, e indo um pouco mais longe, não consegue superar seus medos, principalmente quando são apontados por alguém.

Para mim, esse programa pode contribuir para entender que nos vemos, de alguma forma, dentro de um big brother como já descreveu Orwel em seu excelente livro "1984", mas sem cameras nos vigiando para mostrar ao país inteiro, seja nos momentos em que estamos numa sala de escritório, tentando entender porque fomos criticados pelo colega de trabalho, seja em situaçoes em que tentamos descobrir o por quê daquele amigo de longa data ter sumido, aparentemente sem motivo algum, sem ter falado nada, discutido ou sequer reclamado. Nestes casos, estamos diante apenas de nós mesmo, sem ter um público para avaliar se estamos agindo corretos ou não, de forma verdadeira, apenas aprendendo a viver, tentando acertar de alguma forma. O prêmio? ah, isso para mim, só tem um: estar feliz consigo mesmo. Este é o big brother fora da casa. Seja bem-vindo!

domingo, 2 de março de 2008



TV: a espera acabou, Lost começa com o inicío do fim!

Para aqueles que conseguiram esperar o AXN começar a exibir os episódios da quarta temporada de Lost, dia 03 de março é um grande dia! As aventuras da ilha estão de volta à tv brasileira com grandes revelações e flashbacks entre presente e futuro.

As gravações se iniciaram em agosto de 2007 e terminam estes mês. Nos EUA já foram exibidos 5 episódios até agora e, pelo que acompanhei, as emoções e revelações são muitas. O primeiro, que tem o título de "o início do fim" - paráfrase de uma fala de "Benjamim" em uma discussão com Jack, deixa claro alguns pequenos detalhes de que quem fará o resgate da ilha não são exatamente o que dizem ser. Álém disso, os flash backs para o futuro(ou seria para o presente?) deixam ainda mais perguntas no ar. Pelo primeiro episódio, dá pra perceber que os roteiristas estão ávidos para nos deixar cada vez mais grudados e cheios de espectativas, boas por sinal!

É por essas e outras coisas que as noites de segundas-feiras pra mim, são mais que importantes, e que mal consigo sair do sofá...mas por Lost vale a pena.