segunda-feira, 25 de agosto de 2008

arrumando as malas para Londres


A prática de esportes me acompanha desde sempre. Já fui karateca, nadador, jogador de vôlei e atualmente malho muito todos os dias. Eu lembro que quando comecei a aprender as artes marciais tinha sido mais pela vontade dos meus pais do que pela minha mesmo, mas fui adiante. Até que um certo dia, treinando, levei um baita de um soco no estômago. Pronto! Nunca mais voltei! (detalhe: eles até hoje não sabem o porquê!) Depois veio a natação em um curto período de tempo porque naquele mesmo momento eu praticava vôlei no colégio que possibilitava participar de campeonatos estaduais e foi aí que pude entender na pele como é toda essa euforia de disputa, preparo e tudo mais.

É uma emoção incrível, tudo transborda: o psicológico, a força, isso tudo vai ao extremo quando se participa de qualquer campeonato que seja. Ao mesmo tempo as coisas acontecem muito rápido, porque a concentração no jogo é o que importa, mas acredito que não tenha um atleta que não se importe com as pessoas que estão na arquibancada torcendo, analisando, gritando. O que os atletas olímpicos passaram nesses últimos dias foi um espetáculo a parte. Assistindo a cerimônia de encerramento percebi o quanto tenho inserido o esporte na minha vida.

Acompanhei dia após dia em vários canais e, até mesmo, simultâneos, esportes que nunca tinha visto, mas que no final tinha algo em comum: a superação. Para mim, esse capítulo da história midiática de se reunir todo o planeta mostrando seus melhores atletas é uma forma muito poética de lembrar que o esporte é essencial na vida humana.

Ah, e para não deixar passar, vi agora mesmo no noticiário que o nosso presidente Lula considerou a participação brasileira nas olimpíadas “razoável”. Até parece! Eles foram ótimos, fizeram milagres com o que possuem que é justamente a falta de patrocínio da iniciativa privada e pública. Declarações como essa são completamente sem sentido.

As olimpíadas de Pequim acabaram, mas deixaram uma sensação inesquecível o que me deu ainda mais vontade de acompanhar tudo isso daqui a 4 anos de perto: ir para Londres. Vontade é o que não me falta. Bem, então para não ficar só na vontade acho que já vou mesmo é começar a arrumar as minhas malas...


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