Depois de vários meses de espera, após a estréia em outubro do ano passado nos EUA da série Pushing Daisies, a Warner Channel exibiu ontem seu primeiro episódio. A primeira impressão ao ver os anúncios no canal, fiquei me perguntando o porquê do nome e mesmo depois de ter assitido, continuo ainda não tenho certeza, de qual seria a tradução mais correta....mas, enfim, o importante é que a série causa impacto, principalmente quando diz respeito a estilística dos cenários, roupas, cores, sons e personagem propositalmente caricatos.
Pushing Daiseies conta a história de Ned, um cara de 30 anos que quando toca em qualquer coisa morta, volta à vida, porém tem o “carma” de não poder encostar uma segunda vez naqueles que fez reviver, senão eles tornam a morrer definitivamente. Ao perceber a possibilidade de seus poderes, Ned se junta a um detetive para usar o seu dom a fim de resolver crimes e conseguir recompensas por eles. Tudo vai bem até que Ned descobre que seu amor de infância, Chuck (apelido de Charlotte Charles), é assassinada em de forma misteriosa, e ele a ressuscita.
O primeiro episódio apresenta toda a historia de Ned. O bom da série além do que eu já falei é que não tem mistérios que ficam pendentes por meses, é simples, romântica com várias pitadas de humor e trabalha muito a forma cinematográfica de câmera e leva a qualidade dos filmes de Tim Burton e o do famoso Amelie Pulain para a telinha. Ah, Pushing Daises me fez lembrar também da antiga “Dead Like Me”...deve ser a questão de morrer e voltar a viver sem perder o “timing” da comédia.
Percebi que não fui atraído à toa pelos ótimas propagandas de Pushing Daisies com seus cenários e histórias surreais e, um tanto, lúdicas, mas só fiquei preocupado que, mesmo não “enrolando” o espectador, o fim do primeiro episódio não deixou algo pendente no ar, daí ficou a impressão de que assisti a um bom filme que não terá continuação. Mas foi só uma primeira impressão....e bem rápida!
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